Injustiça: vídeo mostra ‘tchau’ de Adrilles em vários programas anteriores
Brasil – O perfil do Instagram Te Atualizei, que conta com quase 760 mil seguidores e é conhecido por ser conservador, compartilhou um vídeo que mostra diversas vezes em que Adrilles Jorge deu “tchau” em programas da Jovem Pan.
Vídeo:
O jornalista foi demitido nesta quarta-feira (9/2) após ser acusado de fazer um gesto nazista durante um debate no programa Jovem Pan News. Ele se posicionou negando que o gesto fosse uma apologia ao nazismo.
Conforme explica o TeAtualizei, o escritor “sempre deu tchau assim”.
“Adrilles SEMPRE deu tchau assim, inclusive seu coleguinha de bancada também. Hoje ele foi acusado de nazismo, justamente quando o Monark e o Kim falam groselha. DESONESTIDADE em nome de uma narrativa de limpar a barra. Cretinos”, escreveu a legenda da publicação do vídeo.
Desabafo de Adrilles
Imputar um falso crime a alguém é um crime. Serão responsabilizados todos aqueles que exercem seu ódio me colando falso discurso de ódio por um gesto deturpado . Aproveito para pedir à jovem pan a íntegra do vídeo em que crítico incisivamente o nazismo.
— Adrilles Jorge (@AdrillesRJorge) February 9, 2022
Modus Operandi
Não é a primeira vez que a esquerda tenta emplacar o cancelamento de algum adversário político criando uma narrativa exdrúxula. Em março do ano passando, o assessor de Assuntos Especiais do Governo Federal, Filipe G. Martins, foi cancelado acusado de fazer um gesto supremacista branco e anti-judeu. A narrativa caiu por terra em poucas horas.
Relembre:
Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao "supremacismo branco" porque em suas mentes doentias enxergaram um gesto autoritário numa imagem que me mostra ajeitando a lapela do meu terno: serão processados e responsabilizados; um a um.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) March 24, 2021
O gesto na cena, que mais parece um sinal de “Ok”, foi polemizado e associado primeiramente a um sinal obsceno. Mas depois, o discurso narrativo de redatores esquerdistas, associaram a um gesto utilizado por supremacistas brancos, o que foi alimentado pela espiral de conspirações no twitter, por influenciadores como Felipe Neto.
A oposição ao Governo atingiu um estado de decadência tão profundo que tenta tumultuar até em cima de assessor ajeitando o próprio terno. São os mesmos que vêem gesto nazista em oração, que forjam suásticas e que chamam de anti-semita o governo mais pró-Israel da história. pic.twitter.com/UkiyWN4Mbs
— Filipe G. Martins (@filgmartin) March 25, 2021
Além disso, G. Martins repostou um antigo manifesto no qual já o haviam tentando associar ao extremismo, com a finalidade de cancelar sua reputação. Dessa vez, a alegação foi de que ele usou como capa de sua rede social um trecho de um poema do ilustre poeta galês Dylan Thomas. No entanto, mesmo sem nenhuma causalidade, apenas porque um atirador em Christchurch, Nova Zelândia , publicou um manifestando citando o mesmo poeta, associaram G. Martins ao extremismo. Um clara picaretagem com propósito de difamação sem correlação causal, típico da esquerda.
Não espero que um jornalista da Folha de SP saiba quem foi Dylan Thomas, mas não posso admitir que um delinquente se aproveite de sua ignorância para fazer insinuações criminosas a meu respeito. Preparei esta nota em resposta à matéria e tomarei todas as medidas cabíveis. pic.twitter.com/E5Jd6PMnFC
— Filipe G. Martins (@filgmartin) April 27, 2019
É como acusar o Christopher Nolan, diretor do filme Interestelar (2014), de supremacista por ter utilizado o mesmo poema do galês Dylan Thomas.