Desesperado, Braga pede ao TRE para censurar campanhas institucionais de portais de notícias até o final do pleito
Manaus – Desesperado por estar atrás nas pesquisas eleitorais do segundo turno, o senador e candidato ao Governo do Estado, Eduardo Braga (MDB), em mais uma tentativa de censurar os portais de notícias do Amazonas, solicitou e o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), atendeu, que fosse suspensa qualquer campanha publicitária relacionada ao “Passe Livre Estudantil” e “Asfalta Manaus” no prazo de 24 horas.
A estratégia do cacique político nada mais é que tentar calar a imprensa sobre os fatos que dá o direito à sociedade de saber a verdade sobre as ações que beneficiaram a população nas atuais gestões da Prefeitura de Manaus e do Governo do Amazonas. Além disso, o intuito também é de tentar ‘quebrar’ financeiramente os veículos de comunicação.
Ex-gestor milionário
Ex-governador do Amazonas e ex-prefeito de Manaus, o senador Eduardo Braga é considerado um dos políticos mais ricos do Estado, conforme dados oficiais.
Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o parlamentar declarou possuir R$ 31.251.331,95 em bens, sendo mais de R$ 800 mil em ações de bancos, multinacionais e estatais; e mais de R$ 500 mil em terrenos.
Escândalos na saúde
Na tentativa de ludibriar o eleitor, afirmado durante sua campanha e em publicação nas redes sociais, que vai reduzir a fila do Sistema Regulador da Saúde (Sisreg) em 120 dias e construir novos hospitais e maternidades. No entanto, essas promessas tem sido vista com descrença pela população, tendo em vista o histórico das gestões anteriores e escândalos de casos na saúde enquanto ele foi chefe do executivo estadual entre os anos de 2003-2010.
Brabo com funcionária e jornalista
O senador carrega um histórico negativo de agressões. Em maio deste ano, vários sites noticiaram que Braga teria destratado uma funcionária que estava levando documentos para o senador, durante uma transmissão ao vivo, em uma rede social. Na ocasião, o político fazia uma live, ao mesmo tempo que concedia uma entrevista ao telefone, e pediu a sua funcionária que mostrasse a primeira fase do documento, quando se irritou, ao perceber que a mulher não sabia o que ele solicitava no momento.
No texto intitulado ‘os desafios jornalísticos na mediação de um debate ‘ ela relata como se sentiu. “No final do primeiro bloco, um candidato ficou sem responder, o que gerou uma confusão. ‘Você está equivocada’. Eu não estava. Mas fui induzida a duvidar da minha própria capacidade. Cedi, a contragosto”, contou.
Veja o documento com a determinação: