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Zé Ricardo apresenta denúncia ao MPAM e cobra Sinésio Campos e deputados do AM a agirem contra crise no 28 de Agosto; veja vídeo

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Zé Ricardo faz denúncia ao MPAM e cobra Sinésio Campos e outros deputados do AM a falarem sobre a crise no 28 de Agosto; veja vídeo

Amazonas – Nesta sexta-feira (20/12), o vereador eleito Zé Ricardo (PT) veio a público, através de suas redes sociais, para expressar preocupação e exigir esclarecimentos sobre a decisão do Governo do Amazonas de entregar a gestão do Hospital 28 de Agosto e do Instituto da Mulher Dona Lindu a uma entidade privada oriunda de Goiás. Em tom incisivo, Zé Ricardo levantou uma série de questões que ecoam a inquietação popular diante dessa medida.

“Estou fazendo o meu papel de vereador. Eu gostaria que os deputados Estaduais que tem a missão de fiscalizar o governo do estado, inclusive do meu partido também fizesse o mesmo”, desabafou o vereador eleito.

“A gente está vendo as notícias de que o governador Wilson Lima está entregando a administração do Hospital 28 de Agosto e também do Hospital Dona Lindu para uma entidade privada, particular. Está entregando para uma entidade do estado de Goiás. Inclusive, há denúncias contra essa instituição”, afirmou o vereador.

Zé Ricardo destacou que a terceirização vai contra as expectativas da população por melhorias no sistema público de saúde. Segundo ele, em vez de promover soluções como aumento de contratações e ampliação do atendimento, a decisão pode piorar ainda mais os serviços ofertados.

“Isso com certeza vai afetar o atendimento da população. Estou aqui no Ministério Público Estadual pedindo que apure isso. Que contrato é esse? Qual é o gasto que o governo vai ter? Fala-se que vai ser mais de dois bilhões de reais, gente. Vamos apurar isso e, ao mesmo tempo, a questão da qualidade do serviço”, questionou.

Entre as preocupações levantadas pelo vereador, estão as demissões de médicos e a falta de clareza sobre a possível contratação de novos profissionais. Ele também criticou a ausência de diálogo com conselhos de saúde e a sociedade antes de implementar a medida.

“O governo deveria ter ouvido o conselho de saúde e a sociedade sobre uma decisão dessa. O serviço público ser administrado pelo setor privado, e o custo disso para a sociedade, são questões que precisam ser esclarecidas”, frisou.

Finalizando sua declaração, Zé Ricardo pediu que os deputados estaduais também se posicionem e atuem na fiscalização desse processo. Ele enfatizou sua responsabilidade como vereador e apelou para a união de esforços na defesa da transparência e da qualidade na saúde pública.

A declaração do vereador ocorre em um momento de grande efervescência na saúde pública do Amazonas. Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado suspendeu atos administrativos relacionados ao chamamento público que envolve as mesmas unidades hospitalares, apontando descontrole orçamentário e riscos de prejuízos ao erário.

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