Privilégios, contradições e polêmicas: Amom Mandel e os bastidores sombrios de sua pré-candidatura
Manaus – Amom Mandel (Cidadania), deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Manaus, tem sido alvo de críticas por sua postura contraditória e duvidosa frente à causa autista. Recentemente, o parlamentar tem utilizado de estratégias questionáveis para se promover, enquanto ignora questões fundamentais para a sociedade e adota um discurso incoerente em relação à sua atuação política.
Privilegiado por uma série de fatores, Amom Mandel se destaca por uma campanha populista que carece de comprovação efetiva. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, enquanto faz a barba, Amom afirma trabalhar “de graça para o povo”.
O que chama atenção no vídeo é que até então o parlamentar não apresentou provas concretas de abdicação dos privilégios advindos de sua posição como deputado federal, como a generosa verba mensal de gabinete.
A imagem de austeridade que tenta passar é manchada por sua origem privilegiada, exemplificada pela doação expressiva feita pelo avô, um desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas, em sua campanha eleitoral. Tal conduta revela não apenas uma contradição entre discurso e prática, mas também um sistema político viciado em privilégios e favorecimentos familiares.
Além disso, a autodeclaração tardia de Amom como uma pessoa dentro do espectro autista levanta questionamentos sobre a autenticidade de sua postura em relação à causa. Sua repentina preocupação com a inclusão de pessoas autistas parece oportunista, especialmente diante de sua atitude censória em relação à imprensa e a processos contra jornalistas que o criticam.
Ao silenciar e processar aqueles que questionam suas ações, Amom Mandel demonstra uma postura autoritária e contraditória, incompatível com os valores democráticos. A liberdade de imprensa é essencial para o funcionamento saudável da democracia, e é fundamental que parlamentares como Amom respeitem e defendam esse princípio fundamental.
