Indígenas e patriotas convocam protesto contra diplomação de Lula; veja vídeos
Brasil – Nas redes sociais e em grupos de mensagens, manifestantes se organizam para realizar protestos contra a diplomação de Lula nesta segunda-feira (12). O assunto é um dos mais comentados na manhã deste domingo no Twitter.
Por garantia, a segurança será reforçada no Distrito Federal. A região do prédio do TSE terá um esquema especial de trânsito e de segurança durante a diplomação do presidente eleito Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A cerimônia está marcada para as 14 horas.
Para o evento, que marca o fim do processo eleitoral, foram convidadas cerca de 300 pessoas, entre elas os ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff. Também deverão comparecer os ministros do TSE e do STF, além de parlamentares, governadores e integrantes do futuro governo.
A cerimônia tem duração prevista de uma hora. Já a posse ocorrerá no dia 1º de janeiro.
Participação de indígenas
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou neste domingo, 11, que um grupo de indígenas interditou a BR 364 em Campo Verde (MT). Segundo a PRF, trata-se de um protesto contra o presidente eleito, Lula (PT).
Os agentes comunicaram que as etnias parecis, bakairy e umutina ocupam o local desde às 3 horas da madrugada de hoje. Há poucos minutos, a via começou a ser liberada pela PRF. Não houve confrontos.
Protesto contra Lula também ocorreu em Brasília
Ontem, vários manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios para protestar contra Lula. Entre as pessoas, havia diferentes etnias de indígenas. No local, manifestantes criticaram o petista e pediram orações para Bolsonaro, além de cobrarem um posicionamento das Forças Armadas sobre o resultado da eleição.
Nos caminhões, os manifestantes colocaram vários cartazes com palavras de ordem: “o ladrão não sobe a rampa”, “Forças Armadas, honrem a espada de Caxias” e “o Brasil está contigo, presidente! 27 estrelas brancas não se curvarão a uma estrela vermelha.” Bolsonaro não irá ao protesto contra Lula. Presentes no ato, indígenas fizeram orações e danças no meio do gramado e caciques discursaram em cima do trio elétrico.
Na sexta-feira 9, Bolsonaro esteve com apoiadores e rompeu o silêncio, depois de 40 dias calado, e disse que “nada está perdido”. “O ponto final só vem com a morte”, observou o presidente. “Acredito em Deus e devo lealdade ao povo. Ao longo de quatro anos, resgatamos o patriotismo no Brasil. O povo voltou a acreditar que o Brasil tem jeito. O poder emana do povo. Nada está perdido.”