Guilherme Boulos aciona o MPF contra a Brasil Paralelo por produzir documentários que não seguem a ‘cartilha oficial da esquerda’
Brasil – O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) decidiu, mais uma vez, se destacar no cenário político nacional com uma cruzada curiosa: desta vez, contra a produtora Brasil Paralelo. O motivo? A empresa, conhecida por seus documentários históricos e culturais, ousou produzir conteúdos que, segundo Boulos, não seguem a “cartilha oficial da esquerda”. Diante disso, ele acionou o Ministério Público Federal (MPF) para investigar a produtora, acusando-a de revisionismo histórico, negacionismo científico e promoção do homeschooling.
Documentários: O Novo Inimigo Público
Segundo o deputado, os materiais da Brasil Paralelo seriam uma ameaça à educação nacional, pois não estariam alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nem à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Traduzindo para o bom português: os conteúdos da produtora não repetem as narrativas consagradas pela doutrina progressista e, por isso, devem ser combatidos. Afinal, nada é mais perigoso do que oferecer pontos de vista alternativos, certo?
O Perigo do Homeschooling
Outro “crime” apontado por Boulos é a promoção do homeschooling. Em sua visão, pais que optam por educar seus filhos em casa e buscam conteúdos mais alinhados aos seus valores representam uma grave ameaça ao monopólio ideológico das instituições públicas. Porque, na lógica da esquerda, a educação só é válida se for controlada pelo estado, mesmo que as salas de aula estejam cheias de problemas reais como falta de infraestrutura e doutrinação explícita.
A Salvação Estatal
Para proteger o Brasil dessa “ameaça”, Boulos pediu ao MPF que investigue a distribuição dos materiais da Brasil Paralelo em escolas privadas. Sim, escolas privadas, onde pais e instituições já têm liberdade para escolher os métodos e conteúdos que julgam mais adequados. Mas, na visão de Boulos, a autonomia educacional deve ser vigiada de perto, especialmente quando contraria sua agenda política.
Brasil Paralelo: Liberdade de Expressão na Mira
A Brasil Paralelo, por sua vez, é uma produtora que se destacou justamente por oferecer uma alternativa à narrativa única propagada em boa parte das instituições educacionais e culturais. Seus documentários, baseados em pesquisa e análise, atraíram milhões de espectadores e incomodaram aqueles que não aceitam questionamentos às suas ideologias. Para muitos, isso é um exemplo de liberdade de expressão; para outros, como Boulos, é motivo de censura.
Prioridades Questionáveis
É curioso observar como, em um Brasil com tantos problemas graves — como a crise econômica, a violência urbana e a precariedade da saúde e educação públicas —, o foco do deputado federal seja impedir a produção e distribuição de documentários. Parece que, para ele, combater conteúdos que não repetem a cartilha da esquerda é mais importante do que solucionar os problemas reais enfrentados pela população.
Conclusão: A Batalha contra a Liberdade de Ideias
A decisão de Boulos de acionar o MPF contra a Brasil Paralelo é mais um episódio da guerra contra a diversidade de pensamento. Enquanto a produtora busca oferecer conteúdos que estimulem o debate e a reflexão, o deputado se esforça para sufocar qualquer ideia que não se encaixe em sua visão ideológica. No final das contas, a verdadeira ameaça não está nos documentários, mas na intolerância à liberdade de expressão.
Aqui, no CM7 BRASIL, seguimos defendendo o direito de todos os brasileiros de pensar, questionar e debater. Afinal, o que é mais perigoso: um documentário que desafia narrativas ou uma censura disfarçada de proteção?