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Governo Federal bloqueia R$ 1,5 bilhão de 10 ministérios; Saúde e Educação são os mais atingidos

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Governo Federal bloqueia R$ 1,5 bilhão de 10 ministérios; Saúde e Educação são os mais atingidos

Brasil – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o segundo bloqueio de recursos deste ano, totalizando R$ 1,5 bilhão, como medida para conter o estouro do orçamento acima do teto de gastos. Os ministérios da Saúde e Educação foram os mais impactados por esse contingenciamento, sofrendo cortes no valor de R$ 785 milhões.

A ação do governo para conter os gastos foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (28). Essa é a segunda vez que o governo Lula precisou fazer bloqueios em 2023, sendo que em maio já havia sido realizado o primeiro contingenciamento, no qual Saúde e Educação foram poupados.

Dessa vez, o Ministério da Saúde liderou o ranking de cortes com R$ 452 milhões bloqueados, seguido pelo Ministério da Educação, com R$ 333 milhões. No total, dez ministérios terão que implementar cortes de R$ 1,5 bilhão em suas despesas discricionárias, ou seja, nos custos operacionais e de funcionamento das pastas.

É importante destacar que o bloqueio de verbas não é uma medida definitiva e pode ser revertido caso a estimativa de gastos obrigatórios não se concretize. Cada ministério terá a liberdade de decidir quais despesas serão cortadas para adequar o orçamento aos recursos contingenciados.

Além da Saúde e Educação, outros ministérios também sofrerão impactos significativos, como os dos Transportes (R$ 217 milhões), Desenvolvimento e Assistência Social (R$ 144 milhões), Cidades (R$ 144 milhões), Meio Ambiente (R$ 97,5 milhões), Integração e Desenvolvimento Regional (R$ 60 milhões), Defesa (R$ 35 milhões), Cultura (R$ 27 milhões) e Desenvolvimento Agrário (R$ 24 milhões).

O governo argumenta que o montante bloqueado este ano é inferior ao contingenciamento do ano anterior, quando foram retidos R$ 15,38 bilhões para cumprir o teto de gastos.

A medida de contingenciamento acende debates sobre a gestão das finanças públicas, bem como a preocupação com os impactos que esses cortes podem ter em setores essenciais, como Saúde e Educação.


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