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Dona de empresa que bancou Pesquisa Eleitoral de Durango Duarte tem família investigada por fraude na PF

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Manaus – Na última sexta-feira (16), a pesquisa eleitoral divulgada pelo empresário Durango Duarte chamou atenção principalmente pelo seu financiamento, proveniente da PR Construções e Terraplanagem LTDA/PR Engenharia. A empresa, de propriedade de Pamela Mendonça Freire, tem um passado polêmico vinculado à Operação Albatroz da Polícia Federal, que apurou fraudes em licitações e o desvio de recursos públicos.

A PR Construções, localizada na avenida Torquato Tapajós, é uma empresa com um portfólio diversificado que inclui terraplanagem, construção e demolição de edifícios, além da venda de materiais de construção e equipamentos variados. Fundada em 2005, a empresa possui um capital social de R$ 5 milhões e se apresenta como uma fornecedora multifuncional no mercado.

O envolvimento da PR Construções no financiamento da pesquisa realizada pelo instituto Perspectiva Mercado e Opinião, de Durango Duarte, cujo custo foi de R$ 90 mil segundo consta no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), levanta preocupações significativas devido ao histórico de sua proprietária, Pamela Mendonça Freire. Ela é filha de José Farias Freire e Odinete Mendonça de Souza Freire, que foram indiciados na Operação Albatroz, uma ampla investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) em 2004.

A Operação Albatroz expôs um esquema de fraudes em licitações que resultou no desvio de cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos do Amazonas. As investigações revelaram que a TETOPLAN CONSTRUÇÕES LTDA, antiga empresa da família Freire, estava envolvida em um esquema de superfaturamento de contratos, em conluio com políticos e servidores públicos da época. Entre os indiciados estavam o ex-secretário da Fazenda, Antonio Paes, e 19 outras pessoas, incluindo empresários e servidores públicos.

A TETOPLAN foi identificada como uma das várias empresas que, por meio de manipulação política, conseguia ganhar licitações com preços inflacionados. O esquema foi conduzido com o auxílio de influências políticas, incluindo o então deputado Antônio Cordeiro, resultando em uma movimentação financeira irregular que chegou a R$ 500 milhões, conforme confirmado pela delegada Graça Malheiros.

Com esse histórico de polêmicas e investigações, a empresa de Pamela Mendonça está enfrentando questionamentos sobre sua integridade e o impacto de seu envolvimento no processo eleitoral.

Confira o registro da empresa: 


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