Desembargador Yedo Simões mostra sua biblioteca real após polêmica da queda de painel; veja
Manaus – O desembargador Yedo Simões, do Tribunal de Justiça do Amazonas, divulgou na última sexta-feira (4/1) um vídeo esclarecendo o episódio que aconteceu na última quarta (2/1), onde durante sessão virtual, o fundo que reproduzia uma biblioteca acabou caindo. Na ocasião, ele ainda levantou o objeto e o reposicionou. A ação foi acompanhada pelo demais membros da sessão, que não esboçaram nenhuma reação.
A gravação do momento viralizou nas redes sociais e foi compartilhada centenas de vezes. O episódio foi registrado durante videocoferência transmitida no canal do Tribunal de Justiça do Amazonas no YouTube. Muitos dos comentários compartilhados na web tinham conotação maldosa, insinuando que o conhecimento do renomado desembargador seria “fake” e que ele supostamente estaria fingindo ter uma biblioteca que não existia.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), se manifestou sobre a repercussão do vídeo: “O desembargador Yedo Simões de Oliveira esclareceu que não se trata de “fundo falso”, mas sim de um painel que escolheu, com imagens de livros – assim como poderia ter escolhido com qualquer outra imagem –, para preservar a intimidade de seus familiares que eventualmente precisem transitar no entorno quando está participando das sessões remotas do Tribunal, já que se encontra trabalhando em home office, em sua residência. O magistrado ressaltou não ver qualquer conduta a merecer reprovação. O painel virou e ele simplesmente o levantou e o reposicionou no lugar.”, afirmou.
Após toda repercussão o desembargador gravou um vídeo dando seu posicionamento sobre o ocorrido, “Apenas um painel, como eu não poderia colocar toda a minha biblioteca atrás onde trabalho, coloco o painel para não exibir outras coisas que tenho na minha casa, pois é um ambiente pequeno que circula as pessoas e onde tenho minhas coisas pessoais, mas por trás tem a minha biblioteca”, informou Yedo Simões
Veja vídeo
Confira na íntegra:
Em nota, A Associação dos magistrados do Amazonas (Amazon), entidade que representa Juízes e desembargadores do Amazonas também se manifestou após âmpla repercussão do vídeo.:
“A Amazon – Associação dos magistrados do Amazonas – associação civil que reúne os magistrados de Tribunal de Justiça do Amazonas, em razão do recente fato envolvendo a pessoa do associado Desembargador Yedo Simões de Oliveira ocorrido durante sessão de julgamento, amplamente divulgado em mídia local e nacional, torna público a presente NOTA DE DESAGRAVO em defesa da sua história de cidadão e magistrado culto, letrado, honesto, que possui em sua residência vasta biblioteca de obras de diversas áreas de conhecimento humano, em especial de direito, os quais sempre fez e faz uso para bem desempenhar seu trabalho como magistrado.
Orgulha-se a Amazon de ter nos seus quadros de associados o Desembargador Yedo Simões de Oliveira, reconhecido também por seu equilíbrio, simplicidade, ponderação, altruísmo, responsabilidade de dedicação que, dentre tantos outros predicados positivos, envolvem sua personalidade.
Por isso mesmo o desagravo que é feito nesta nota, pela qual se enaltece o Desembargador Yedo Simões de Oliveira como magistrado de escol, com magníficas qualidades que o fazem um julgador respeitado e intelectualizado o bastante para proferir decisões fundamentadas e justas. Não fora isso o bastante, o desembargador tem um mérito de honrar a sua toga por decidir por segurança, isenção e honradez, no seus mais de quarenta anos de judicatura, tendo exercido com maestria todas as suas funções de Justiça Estadual e Eleitoral.
Por todo o exposto, a Associação dos Magistrados do Amazonas torna pública a presente nota para rechaçar a forma como alguns trataram publicamente o fato aproveitando-se do sagrado direito à liberdade de expressão para tentar desconstruir toda uma história de dedicação à magistratura, ao jurisdicionado, a prática do bem, tudo construído com muito amor, suor e sacrifício, seu e de seus familiares, oportunidade em que lhe dedica a merecida solidariedade.”
Com informações via o Poder