Apenas a deputada Julia Zanatta está lutando para que o Governo não controle o dinheiro do povo, como faz a China; veja vídeo
Brasil – A recente introdução do Drex, a moeda digital desenvolvida pelo Banco Central do Brasil, tem gerado debates intensos no cenário político e econômico do país, principalmente em relação à possível extinção do dinheiro físico. Em meio a essa discussão, a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) emergiu como uma das principais vozes contrárias ao avanço do Drex, liderando uma campanha para garantir que o dinheiro em espécie continue a circular no Brasil.
Em entrevista no programa Morning Crypto, Zanatta alertou para os riscos das moedas digitais, controladas pelos bancos centrais, como o Drex, e apresentou seu Projeto de Lei 3341/2024, que visa proteger o direito dos brasileiros ao uso de cédulas.
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A deputada destaca que a retirada do papel-moeda prejudicaria, sobretudo, as populações mais vulneráveis, como idosos e pessoas de baixa renda, que muitas vezes não possuem acesso à tecnologia necessária para a transição ao ambiente digital. “A liberdade está em risco”, afirma Zanatta, que também se preocupa com o controle que o governo poderia exercer sobre a vida financeira dos cidadãos por meio de uma moeda digital rastreável.
Ela ressalta que o Drex permite ao governo monitorar e rastrear todas as transações financeiras, o que representa uma ameaça à privacidade individual. Em cenários extremos, esse controle poderia possibilitar até bloqueios financeiros por decisões judiciais, colocando em risco a autonomia financeira dos cidadãos e abrindo margem para eventuais abusos de poder.
Essa questão não é exclusiva do Brasil. O tema das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) também tem sido discutido em outras nações, incluindo a China e os Estados Unidos, onde o ex-presidente Donald Trump fez comentários críticos sobre uma possível criação de moeda digital, sinalizando receios semelhantes sobre o controle governamental excessivo.
A repercussão do Projeto de Lei de Zanatta tem sido significativa. Diversos grupos da sociedade manifestaram apoio à iniciativa, ecoando o receio da deputada de que o fim do papel-moeda comprometa liberdades básicas e exponha as finanças dos cidadãos a uma vulnerabilidade sem precedentes.
A deputada concluiu: “Nosso projeto é uma forma de garantir a liberdade dos brasileiros, o direito de escolha e a preservação do papel-moeda como símbolo de autonomia”. Em um momento de transição para o digital, Julia Zanatta afirma que sua luta não é contra a tecnologia, mas sim contra o que considera uma ameaça à liberdade e privacidade dos brasileiros.