Vídeo mostra momento que gerente de supermercado é agredido em Manaus; veja
Manaus – Na tarde da última sexta-feira (24), Jorge Eduardo, de 43 anos, que é gerente de um supermercado na zona norte de Manaus, foi agredido com uma garrafa de azeite na cabeça por um rapaz de 19 anos.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o homem aparece andando pelos corredores do estabelecimento, pega alguns produtos e coloca no cesto de compras. Após quase 15 minutos de movimentação, às 14h17, o gerente, que estava sentado, é atacado com a embalagem de vidro pelo suspeito, que sai correndo. A vítima ficou com cortes na cabeça, foi levada ao hospital, levou 8 pontos e agora, está se recuperando em casa.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do supermercado informou que junto à Polícia Civil do Amazonas busca investigar a motivação do crime. Segundo a empresa, o rapaz de 19 anos chegou a fazer teste na empresa para a função de repositor durante três dias, mas não foi aprovado. Após o período, ele retornou à empresa para acertar o pagamento pelos dias trabalhados.
“Acreditamos que foi premeditado, porque ele não tinha motivos trabalhistas para estar lá. Foi uma atitude covarde, agredir pelas costas e correr. Para nós, claramente houve uma tentativa de homicídio. Graças a Deus não aconteceu o pior, mas poderia ter causado um trauma cranioencefálico. O agressor também poderia ter levado uma arma ou até mesmo esfaqueado o Jorge se tivesse quebrado a garrafa antes. Agora, contamos com a ação da polícia para mostrar que essa situação não fique impune. Como que um simples encerramento de contrato é motivo de um crime? Isso gera clima de incerteza no trabalho. Então, como mulher me sinto ainda mais insegura diante desse cenário. A justiça se traduz em injustiça trabalhista ao sermos violentados no ambiente de trabalho. É triste essa realidade cada vez mais frequente”, destacou Elisama Brito, cofundadora da empresa.
Guilhermy foi preso e levado para o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi indiciado pelo crime de lesão corporal dolosa, com pena que pode variar de 3 meses a 12 anos de reclusão. O caso foi transferido para o 15º DIP, no bairro Nova Cidade.
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