Sargento confessa ter matado jovem no Natal em Manaus para se “defender”
Manaus – O sargento da Polícia Militar, Edersson Lira, confessou ter atirado e matado Kennedy Cardoso e Miranda, de 22 anos, durante um uma discussão na noite de Natal, no último dia 25. O policial alegou legítima defesa, afirmando que a vítima o teria atacado durante um desentendimento.
De acordo com o delegado Gerson Oliveira, responsável pelo caso, o sargento relatou que a situação escalou rapidamente, levando-o a efetuar dois disparos contra Kennedy. “Ele disse que houve um desentendimento e que a vítima teria insurgido contra ele”, explicou o delegado.
A arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, não pertence à Polícia Militar e ainda não foi localizada. “Ele não soube informar o paradeiro dessa arma”, informou o delegado. A ausência da arma é um dos principais pontos de investigação para esclarecer o caso.
Além de Kennedy, outros dois familiares da ex-companheira do policial foram atingidos por disparos durante o confronto. No entanto, o sargento afirmou não saber quantos tiros foram disparados e nem os detalhes sobre as outras vítimas. “Pelo nervosismo, ele não soube precisar quantos disparos foram efetuados. Ele acredita que foi só mais um, que acabou atingindo as outras pessoas”, explicou o advogado do PM.
Investigação
A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias do crime, ouvindo testemunhas e analisando as provas. O delegado destacou que as investigações buscam confirmar a versão apresentada pelo policial e esclarecer os detalhes do ocorrido.