PM que matou jovem durante ceia de Natal em Manaus continua foragido; veja vídeo
Manaus – O sargento da Polícia Militar, Edersson Oséias Cordeiro Lira, segue foragido após matar Kennedy Cardoso de Miranda, de 22 anos, durante uma festa de Natal, na madrugada do dia 25 de dezembro, em Manaus. A polêmica tragédia chocou a capital amazonense, especialmente pelo contexto em que ocorreu e pelas circunstâncias que se desenrolaram após o crime.
Após o disparo, Edersson fugiu do local e, desde então, não foi encontrado. O sargento teve a prisão temporária decretada no dia 25 de dezembro, e sua defesa afirmou que ele se apresentaria na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) no dia 26 de dezembro, mas o compromisso não foi cumprido. A Polícia Civil declarou que ainda aguarda a apresentação espontânea do acusado.
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Crime
De acordo com relatos de testemunhas, Kennedy, natural de Autazes, estava na casa da namorada, que é filha da ex-cunhada de Edersson. O jovem viajou para Manaus para passar o feriado ao lado da companheira e de sua família. O PM, que não havia sido convidado para a celebração, chegou ao local embriagado sob o pretexto de visitar suas filhas. O que deveria ser uma noite de confraternização se transformou em um cenário de horror.
Testemunhas relataram que Edersson iniciou uma discussão com Kennedy, questionando se ele era “vagabundo”. Indignado com a abordagem, o jovem respondeu: “Tenho cara de vagabundo?”. A resposta irritou o sargento, que sacou sua arma e disparou contra a cabeça de Kennedy na frente de várias pessoas, incluindo uma de suas próprias filhas.
Após o disparo, Edersson fugiu do local e, desde então, não foi encontrado. Sua defesa afirmou que ele se apresentaria na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) no dia 26 de dezembro, mas o compromisso não foi cumprido. A Polícia Civil declarou que ainda aguarda a apresentação espontânea do acusado.
A Polícia Militar confirmou que o sargento é oficialmente considerado foragido e garantiu que as buscas para localizá-lo estão sendo intensificadas. Em nota, a corporação reiterou que “não aprova quaisquer atos que não estejam alinhados com os princípios da instituição” e assegurou que o militar será responsabilizado por seus atos.
O caso levanta questões sobre o comportamento de agentes públicos e a responsabilidade das autoridades em garantir que crimes cometidos por membros da corporação não fiquem impunes. A tragédia que marcou este Natal em Manaus também chama atenção para a importância de prevenção contra a violência armada e o abuso de autoridade.
Kennedy Cardoso de Miranda, descrito como um jovem trabalhador e dedicado, deixa uma família devastada pela dor e um apelo por justiça. O caso segue em investigação e repercute amplamente na sociedade manauara
