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Venezuela: um parque de diversões para as repreensões de Maduro

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Mundo – No show de horrores comandado por Nicolás Maduro, o tirano de plantão, a última novidade é a criação de prisões de segurança máxima que prometem ser tão acolhedoras quanto uma sauna finlandesa no meio do inferno. E não, você não precisa se preocupar com o ingresso – basta ser um cidadão que pensa diferente do regime. Se você acha que Stalin era durão, espere até ver o que Maduro tem na manga.

Maduro, em seu esforço contínuo para transformar a Venezuela em uma verdadeira distopia orwelliana, anunciou que essas novas prisões serão campos de reeducação. Isso mesmo, amigo leitor, reeducação. Porque, aparentemente, todos aqueles que acreditam em coisas ultrapassadas como liberdade e democracia precisam urgentemente de uma aulinha extra sobre como ser um bom súdito de um regime autoritário.

Enquanto isso, Antony Blinken, do outro lado da cerca, reafirma que Edmundo González foi o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais na Venezuela. Como se alguém, além do próprio Maduro, ainda acreditasse que houve eleições livres e justas por lá. A oposição venezuelana, liderada pela incansável Maria Corina Machado, continua resistindo, mesmo que isso signifique viver na clandestinidade. Seu último apelo é para que as famílias saiam às ruas, provavelmente esperando que as novas “casas de campo” de Maduro ainda não estejam prontas para recebê-los.

O irônico é que tudo isso está acontecendo enquanto os Estados Unidos, a autoproclamada “terra da liberdade”, continua a repetir mantras de condenação ao regime venezuelano, mas, na prática, faz pouco para evitar que a Venezuela se afunde ainda mais nesse poço sem fundo. Quem diria, hein? A política internacional é mesmo um jogo de espelhos, onde nada é o que parece.

Então, caro leitor, a lição de hoje é simples: na Venezuela de Maduro, pensar é um crime, e discordar é uma sentença de prisão. E não se esqueça, enquanto você lê isso, há alguém sendo reeducado para aprender a amar o Grande Irmão Maduro. Afinal, na república bolivariana, quem precisa de direitos humanos quando se tem a garantia de que será adequadamente “corrigido”? Ah, e uma dica final para todos: se encontrar Maduro, não esqueça de sorrir – ou você pode ser o próximo a ganhar um “passeio” gratuito para suas novas instalações de reeducação.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 


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