Trump estará pronto para “exorcizar” Biden da presidência em 2024 após eleição do Congresso nos EUA, dizem apoiadores
Brasil – Donald J. Trump e Joe Biden podem não estar com os nomes nas cédulas de votação para o Congresso dos Estados Unidos que ocorre nesta terça-feira (8), mas aliados de ambos os políticos sim. A definição dos ocupantes de 35 das 100 cadeiras do Senado e de todos os 435 assentos da Câmara dos Representantes já atua como uma pré-eleição de 2024, que testa a influência do Republicano contra o Democrata.
Para Biden, o resultado é uma espécie de avaliação sobre sua gestão, marcada por duras crises sociais, como aumento da violência e aumento da inflação. Uma negativa dos eleitores aos democratas na Câmara e no Senado tornará ele um líder debilitado, sem força política e refém do Congresso.
Já para Trump, as urnas serão um termômetro sobre a sua popularidade e os anseios sobre a volta da direita ao poder norte-americano. O que fará com que o empresário volte a lançar sua candidatura em 2024 em disputa ao lado dos Republicanos. Atualmente, a popularidade do ex-chefe da nação entre os conservadores está em torno de 64% e será difícil que outro nome tão forte quanto o dele apareça para representar a direita norte-americana.
Desvantagem de Biden
Tudo indica que o Partido Democrata perderá o controle da Câmara para os republicanos e corre sério risco de ficar em minoria no Senado, fazendo com que Biden seja ainda mais criticado pela gestão.
Discurso de Biden parece o de Lula
Biden insiste na narrativa de que a “democracia corre riscos”. Na verdade, o democrata usa a retórica para tentar se desviar das críticas quanto ao fiasco de sua gestão econômica e social no EUA, visto que atualmente a inflação americana é maior até mesmo do que a do Brasil pela primeira vez na história, sobretudo devido a política maquiavélica da esquerda com a subida da taxa de juros. Igual a Lula, Biden já diz que “as eleições são um teste democrático para o País”.