Brasília Amapá Roraima |
Manaus
STORIES
Brasília Amapá Roraima

Coreia do Norte mata homossexuais, mulheres grávidas e crianças, diz relatório da Coreia do Sul

Compartilhe

Mundo – Um relatório sul-coreano, divulgado nessa quinta-feira (30), revelou que a Coreia do Norte realizou a execução de crianças, mulheres grávidas e cidadãos por serem homossexuais, e outros por motivos religiosos. Além disso, a ditadura fez experimentos humanos e a esterilização forçada de pessoas com nanismo. Outros abusos no país comandado por Kim Jong-un incluem escravidão e tortura, segundo o tabloide Daily Mirror.

De acordo com o relatório, o regime fez experimentos humanos com funcionários do equivalente ao Ministério da Previdência Social, supostamente com chantagens às famílias para permitir que os parentes se tornassem cobaias. Quem se recusa, sofre ameaça de ser enviado a campos de prisioneiros.

Testemunhos revelam que em 2015 o regime forçou enfermeiras de um hospital a elaborar “uma lista de anãs” e realizou histerectomias, que é a remoção cirúrgica do útero, em mulheres com nanismo para impedir que elas dessem à luz.

O Ministério da Unificação é obrigado por lei a fazer uma avaliação anual da situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, mas o relatório dos abusos veio a público pela primeira vez.

“O direito à vida dos cidadãos norte-coreanos parece estar muito ameaçado. As execuções são amplamente realizadas por atos que não justificam a pena de morte, incluindo crimes de drogas, distribuição de vídeos sul-coreanos e atividades religiosas e supersticiosas”, disse o ministério no relatório.

Após tudo isso, a Coreia do Norte rejeitou as críticas às condições dos direitos no país e as considerou como parte de uma conspiração para derrubar os seus governantes.

Embora as descobertas do governo sul-coreano não possam ser verificadas de forma independente, elas estão de acordo com as investigações da ONU e relatórios de organizações não-governamentais.

*Com informações do R7

 


Siga-nos no Google News Portal CM7