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Ativista Pró-Vida presa por orar e ler a Bíblia em frente a clínica de aborto nos EUA é perdoada por Trump; veja vídeo

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Ativista Pró-Vida presa por orar e ler a Bíblia em frente a clínica de aborto nos EUA é perdoada por Trump; veja vídeo

Mundo – Em um ato que marca um ponto significativo na política americana, o presidente Donald Trump concedeu perdão ontem (23) a Bevelyn Williams, uma ativista pró-vida que havia sido condenada a três anos de prisão por orar e ler a Bíblia em frente a uma clínica de aborto. A decisão foi anunciada poucas horas antes da Marcha pela Vida, um dos maiores eventos anuais pró-vida nos Estados Unidos, realizado hoje (24) em Washington, D.C.

 

Bevelyn Williams, conhecida por sua ativa participação em protestos contra o aborto, foi presa sob a gestão do ex-presidente Joe Biden. Acusada de violar a Lei Federal de Liberdade de Acesso a Entradas de Clínicas (FACE), Williams foi uma das 23 pessoas perdoadas por Trump. A Lei FACE, sancionada em 1994 pelo então presidente Bill Clinton, visa proteger o acesso a clínicas de aborto e outros locais de saúde, mas sua aplicação tem sido controversa e vista por muitos ativistas pró-vida como uma ferramenta de perseguição.

Trump, que durante sua campanha havia prometido aliviar a situação dos ativistas pró-vida presos, assinou os perdões no Salão Oval, destacando a injustiça que, segundo ele, esses indivíduos sofreram. “Eles nunca deveriam ter sido processados. É uma grande honra assinar isso”, declarou Trump. A decisão de Trump de perdoar Williams e outros 22 ativistas reforça sua postura pró-vida e seu compromisso com a comunidade conservadora cristã.

Os ativistas perdoados incluem figuras como Lauren Handy, que também recebeu uma sentença pesada por seu papel em protestos similares. A idade avançada e os problemas de saúde de muitos desses ativistas foram pontos destacados na petição feita pela Thomas More Society ao presidente, argumentando que a perseguição judicial era desproporcional e politicamente motivada.

A repercussão desta ação de Trump é significativa. Enquanto apoiadores celebram o retorno de Williams para sua família e a liberdade dos demais ativistas, críticos da decisão apontam para uma possível instrumentalização da justiça para favorecer aliados ideológicos. No entanto, para muitos dentro da comunidade pró-vida, este é um dia de vitória, simbolizando a restauração de direitos e a correção de uma injustiça percebida durante a administração anterior.

A reação nas redes sociais foi imediata, com posts celebrando a liberdade de Bevelyn Williams e outros ativistas, destacando o contraste entre as políticas de Biden e Trump sobre este tema sensível. “Bevelyn Williams está em casa. Biden a encarceló por rezar afuera de uma clínica de abortos. Trump la indultó”, foi um dos comentários que circulou amplamente no X, refletindo o sentimento de muitos.

Este ato de clemência de Trump não só ressoa entre a comunidade pró-vida mas também coloca em debate a aplicação da Lei FACE e a liberdade religiosa versus o direito ao acesso ao aborto, temas que continuam a dividir opiniões nos Estados Unidos.


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