Amazonense m0rre soterrado por farinha de soja em fábrica de Porto Velho; veja vídeo
Brasil – Uma tragédia abalou Porto Velho (RO) nesta madrugada de quinta-feira (07), quando Jesus Lacerda Alves Paulino, um jovem labrense de 23 anos, perdeu a vida de forma trágica em um acidente ocorrido em uma fábrica de nutrição animal. O incidente ocorreu quando o trabalhador estava envolvido na atividade de empacotar farelo de soja junto com um colega de trabalho.
De acordo com informações registradas na ocorrência, a tragédia aconteceu quando o funil pelo qual o farelo de soja era descarregado acabou entupindo. Diante dessa situação, Jesus Paulino decidiu entrar no reservatório com o intuito de desentupir o equipamento. Infelizmente, em um triste acidente, ele escorregou e caiu dentro do reservatório, sendo soterrado pelos grãos de soja.
O colega de trabalho de Jesus, imediatamente percebendo a situação crítica, fez o possível para tentar resgatá-lo, mas, infelizmente, não conseguiu impedir a tragédia. O Corpo de Bombeiros foi acionado e mobilizado para o local do incidente, mas quando finalmente conseguiram retirar o jovem do local, ele já havia perdido a vida.
A Perícia Criminal compareceu ao local para investigar as circunstâncias do acidente e realizar os procedimentos necessários. Após a conclusão dos trabalhos periciais, o corpo de Jesus Paulino foi removido ao Instituto Médico Legal (IML).
A tragédia que tirou a vida do jovem labrense causou profunda comoção na comunidade local e entre amigos e familiares.
Mortes, resgates e prevenção
Os silos e os armazéns são construções indispensáveis ao armazenamento da produção agrícola e influenciam decisivamente na qualidade e valor do produto. Entretanto, por sua dimensão e complexidade, podem ser fonte de vários, graves e fatais acidentes do trabalho. A sua estrutura apresenta-se como um local fechado, enclausurados, perigoso e traiçoeiro, o que os fazem ser conhecidos como espaços confinados e são objeto da NR 33 – Espaços Confinados, da NBR 16.577 da ABNT e de alguns itens da NR 18 – Construção Civil e da NR 35 – Trabalho em Altura da SIT/ME e em suas condições de riscos pode apresentar poeiras explosivas como efeito devastador e sem esquecer do risco de engolfamento.
Uma área de trabalho com um nível altíssimo de dificuldade para operação de resgate, no Brasil atualmente quase não se fala sobre este assunto na questão de “Resgate Técnico Industrial em Silos de Grãos” e portanto é uma atividade com mercado aberto, inclusive nos estudos e aperfeiçoamento das técnicas de resgate que sejam o mais simples e segura possível.